top of page

Futebol e Câmbio: Como o Planejamento Cambial Pode Ser a Estratégia Campeã dos Clubes Brasileiros

Com o apito final encerrando a temporada brasileira de 2024, os clubes já começam a se preparar para 2025. Além das negociações tradicionais de jogadores e reformulação dos elencos, há outro elemento estratégico que tem se tornado cada vez mais relevante na gestão dos times: o câmbio. A internacionalização do futebol brasileiro trouxe oportunidades e desafios. Seja na venda de atletas para mercados externos, na chegada de estrelas internacionais ou até em premiações e patrocínios em moeda estrangeira, o planejamento cambial está no centro das decisões financeiras mais importantes.


futebol e câmbio

O Que é o Hedge Natural e Por Que Nem Todos os Clubes o Têm?


Alguns clubes possuem o chamado Hedge Natural, onde os recebimentos em moeda estrangeira (como vendas de jogadores para clubes europeus) cobrem ou excedem as despesas na mesma moeda (como pagamento de parcelas de aquisição direitos de jogadores estrangeiros ou acordos internacionais). No entanto, essa realidade está longe de ser uma regra no Brasil. Muitos times têm dívidas em dólares ou euros e receitas predominantemente em reais, expondo-se ao risco cambial.


O Pesadelo do Câmbio na História do Futebol


Não é preciso ir longe para lembrar de situações onde a variação cambial trouxe dores de cabeça a grandes clubes. O São Paulo, por exemplo, enfrentou desafios em 2015 ao renegociar dívidas com credores internacionais em meio a uma alta do dólar, que chegou a R$ 4 pela primeira vez. Já o Cruzeiro, no mesmo período, viu seu caixa ser impactado por empréstimos feitos em dólares sem proteção cambial adequada, em um momento de instabilidade no mercado.


Esses casos são um lembrete de que o câmbio pode ser tão imprevisível quanto uma cobrança de pênalti mal batida.


Estratégias para Garantir a Performance Financeira


Assim como o técnico precisa de um bom esquema tático para ganhar jogos, os gestores financeiros dos clubes precisam de estratégias para evitar surpresas cambiais. Algumas soluções incluem:

  1. Conta Offshore: Manter reservas em moeda forte (como dólar ou euro) em contas no exterior permite equilibrar receitas e despesas, reduzindo riscos.

  2. Operações de Hedge: Proteger o câmbio futuro em contratos já negociados para evitar prejuízos com flutuações.

  3. Antecipação de Recebíveis: Antecipar direitos econômicos, como vendas de jogadores, para aproveitar um câmbio mais favorável.


Planejamento Cambial: Uma Ferramenta para o Sucesso


Planejar o câmbio não é apenas uma questão de evitar prejuízos, mas também de melhorar a performance financeira do clube. Com o câmbio bem gerenciado, sobra mais caixa para investir em estrutura, categorias de base e contratações estratégicas.


Na Royal Partner Câmbio, entendemos que cada clube tem uma realidade única. Nosso time de especialistas está pronto para ajudar os grandes times brasileiros a estruturar operações cambiais eficientes e seguras. Se o objetivo é ter uma atuação global, o câmbio precisa ser tratado como peça-chave na estratégia.


Afinal, no futebol e nas finanças, a diferença entre o sucesso e o fracasso pode estar em um único detalhe. Que tal transformar o câmbio em seu 12º jogador?

Comments


Posts Em Destaque

Posts Recentes

bottom of page