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Ouro em Alta: um movimento que se repete na história

O ouro voltou a brilhar em 2025. De acordo com levantamento da Forbes Brasil, até setembro o metal acumulou valorização de 26,43% em reais, impulsionado pela expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos, pelo enfraquecimento do dólar e pelas tensões geopolíticas que aumentam a procura por ativos de proteção.


Esse movimento não é novidade: ao longo da história, o ouro sempre ganhou destaque em momentos de incerteza, repetindo ciclos em que investidores recorrem a ele como forma de preservar valor.



ouro


Por que o ouro sobe em tempos de crise?


Entre os fatores mais relevantes para a escalada recente do ouro estão:


  • Juros mais baixos nos EUA: quando as taxas caem, ativos que não pagam rendimentos, como o ouro, se tornam relativamente mais atrativos.


  • Dólar enfraquecido: como o ouro é cotado em dólar, um dólar mais fraco aumenta a demanda internacional pelo metal.


  • Incertezas globais: em momentos de tensão, investidores buscam proteção em ativos que preservam valor ao longo do tempo.



Esses padrões também aparecem em estudos acadêmicos. De forma simples:


Um estudo recente de Urban J. Jermann (2025) mostrou que o ouro responde de forma consistente a grandes mudanças econômicas, como cortes de juros ou choques de liquidez ou seja, não é um movimento aleatório.


Pesquisadores como Bouoiyour e Selmi (2018) explicam que o ouro protege mais justamente quando o nível de incerteza no mundo é maior, reforçando sua função em crises.


Madani & Ftiti (2019) destacam que o ouro pode atuar tanto como uma proteção “do dia a dia” quanto como refúgio em crises mais graves, ajudando a entender por que ele ressurge em momentos de estresse global.


Ouro no portfólio de investimentos


Grandes gestores internacionais e locais recomendam que o ouro faça parte de uma carteira diversificada em percentuais modestos, geralmente entre 3% e 10%. Em cenários mais extremos, pode chegar a 20% em carteiras específicas.


A lógica é simples: o ouro tende a se mover de forma diferente de ações e títulos tradicionais, funcionando como um “equilibrador” em tempos de volatilidade.


No Brasil, casas como BTG Pactual e XP Investimentos já destacaram o papel do ouro em estratégias defensivas, seja por meio de fundos dedicados ou produtos estruturados. A mensagem é clara: o metal não substitui outros ativos, mas pode reforçar a resiliência do portfólio em tempos incertos.


Na Royal Partner Câmbio, acompanhamos de perto esse movimento. Já oferecemos o ouro como ativo financeiro em parceria com a Ourominas, e temos observado crescente interesse de clientes que buscam diversificação e proteção patrimonial em um cenário global volátil.


Aviso Importante

Esta publicação tem caráter educativo e informativo. Não constitui oferta, recomendação ou aconselhamento de investimento. O ouro, assim como qualquer ativo financeiro, envolve riscos que devem ser analisados cuidadosamente pelo cliente antes de qualquer decisão.

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