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Soluções tecnológicas para o comércio exterior brasileiro: tecnologia, dados e diferencial competitivo

O comércio exterior brasileiro continua movimentando cifras bilionárias e segue como peça fundamental da nossa economia. Em 2024, as importações brasileiras somaram US$ 253 bilhões, segundo dados do ComexStat. E atenção para um detalhe importante: mais de 85% das empresas importadoras no Brasil são pequenas e médias, o famoso “PME que importa” – literalmente.


Essas empresas são responsáveis por trazer insumos, produtos acabados e tecnologia que abastecem setores estratégicos do mercado interno. Ou seja, estamos falando de um público que carrega boa parte do piano e que depende, cada vez mais, de eficiência para sobreviver em um cenário desafiador.


comércio exterior

O calcanhar de Aquiles: tributos, frete e infraestrutura

Antes de falarmos de tecnologia, vale um pit stop rápido nos velhos problemas do setor:


  • Carga tributária: o Brasil segue no topo da complexidade tributária. Impostos como II, IPI, PIS, Cofins e ICMS pesam no bolso do importador. Em média, segundo a CNI, a carga tributária sobre importação pode ultrapassar 60% do valor da mercadoria.

  • Frete internacional: depois do caos logístico da pandemia, o frete marítimo caiu, mas segue volátil. Em janeiro de 2024, o valor médio do frete China-Brasil girava em torno de US$ 2.000 por contêiner, mas eventos como conflitos no Mar Vermelho seguem impactando os preços.

  • Infraestrutura: segundo a CNT, o Brasil tem um déficit logístico crônico. Mais de 60% das rodovias estão em estado regular, ruim ou péssimo. Isso encarece e atrasa a distribuição interna, prejudicando o giro da mercadoria importada.


Agora, se esses desafios já são conhecidos, tem um que precisa de mais holofote: a carência tecnológica no comércio exterior brasileiro.


Tecnologia: quem tem, sai na frente

Imagine gerenciar prazos, custos, documentos, despacho aduaneiro e ainda cruzar os dedos para sua carga não parar na fiscalização. Sem tecnologia, é praticamente um pedido para perder dinheiro.


Hoje, algumas soluções tecnológicas ajudam a reduzir esse caos. Veja exemplos práticos:


  1. LogComex

    Ferramenta robusta para inteligência comercial. Ela rastreia operações de importação e exportação, analisa concorrência, monitora embarques e entrega insights estratégicos para negociação.

  2. ComexStat (gratuito)

    Plataforma oficial do Governo que disponibiliza dados detalhados da balança comercial brasileira. Ideal para análises históricas e acompanhamento do mercado.

  3. SISCOMEX Carga

    Sistema oficial para acompanhar o trâmite aduaneiro e status de cargas nos principais portos e aeroportos do país.

  4. CARGA ON TIME

    Plataforma privada que integra informações de agentes de carga e terminais, permitindo rastreamento de mercadorias com atualizações em tempo real.

  5. Import Radar

    Focada no importador que quer previsibilidade. Ela centraliza informações de embarques e prazos, além de alertar sobre etapas críticas da operação.


Informação: o combustível da eficiência


No comércio exterior informação não é apenas poder – é sobrevivência. Mais do que acompanhar a carga, quem domina os dados, cruza informações de mercado e atua preventivamente consegue margens melhores, negociações mais inteligentes e menos sustos no caminho.


A boa notícia é que nunca tivemos tantas ferramentas à disposição. A má é que, se você ainda não usa nenhuma delas, seu concorrente provavelmente já está usando.

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