Como a Royal Partner Câmbio Cresceu em Meio aos Desafios do Câmbio Técnico: Entrevista com Luís Marques

Em um cenário cambial cada vez mais exigente, técnico e regulado, como se destacar com consistência e credibilidade? Nesta entrevista exclusiva, conversamos com Luís Marques, Head de Câmbio da Royal Partner Câmbio, para entender como a empresa tem se fortalecido nos últimos anos, enfrentando desafios complexos com estratégia, compliance e foco total no cliente.

Uma trajetória que nasceu da experiência bancária

Luís, como começou sua jornada no mercado financeiro até fundar a Royal Partner Câmbio?

“Minha base vem do sistema bancário, especialmente no varejo de alta renda. Atendi clientes com demandas sofisticadas que não encontravam respostas nas soluções padronizadas das grandes instituições. Essa limitação me incomodava.”

A insatisfação com a rigidez do sistema tradicional foi o estopim para a criação da Royal Partner Câmbio, fundada em maio de 2017. Desde o início, a proposta foi clara: oferecer soluções cambiais personalizadas, com profundidade técnica, amparo jurídico e execução eficiente.

A primeira operação: o início de uma cultura técnica

Você se lembra da primeira operação da empresa?

“Lembro perfeitamente. Foi uma exportação de feijão vermelho para o Panamá. A estrutura era nova, sem manual pronto, cheia de exigências de compliance. Foi o desafio que nos formou.”

Essa operação inaugural marcou o posicionamento técnico da empresa: atuar onde poucos se arriscam, com segurança e método. Desde então, a Royal Partner acumulou know-how em operações complexas e não convencionais.

Quais são as operações mais comuns da Royal Partner Câmbio hoje?

A empresa consolidou sua atuação em nichos de câmbio altamente técnicos. Confira os principais:

• Exportação de metais preciosos, com foco em compliance, rastreabilidade e mitigação de riscos regulatórios

  
  

• Compra internacional de criptoativos, com estruturas pensadas para eficiência tributária e segurança jurídica

  
  

• Operações com países sancionados, desde que legalmente autorizadas e respaldadas por documentação robusta

  
  

• Consultoria para pessoas físicas de alta renda (private banking, family offices) com foco em remessas e repatriações

  
  

• Gestão cambial para empresas importadoras/exportadoras, otimizando custos e processos operacionais

  
  

• Parcerias com escritórios de agentes autônomos, tradings, fundos e despachantes, criando hubs de soluções técnicas

O que torna a Royal Partner Câmbio diferente?

“Nosso diferencial é estar preparado para a mudança. Não operamos com fórmulas prontas. Cada operação tem sua particularidade.”

Enquanto muitos players do mercado focam em escala e volume, a Royal Partner aposta em profundidade, acompanhamento de ponta a ponta e reinvenção constante. O foco é oferecer ao cliente segurança jurídica, eficiência operacional e clareza nos processos.

Uma mentalidade voltada para soluções

De onde vem essa motivação para resolver problemas complexos?

“Sempre fui inconformado. Quando vejo um obstáculo, penso: não é possível que não exista uma solução.”

Essa mentalidade virou parte da cultura da empresa. Resolver problemas que o mercado considera “impossíveis” dentro da legalidade e do interesse do cliente virou marca registrada da Royal Partner.

Olhando para o futuro: inovação e regulação lado a lado

Como você enxerga o futuro da empresa em meio às mudanças no setor de câmbio?

“O cenário está evoluindo rápido. O Banco Central tem impulsionado transformações importantes: digitalização, entrada de fintechs, stablecoins... Estamos atentos.”

Luís destaca que o futuro do setor cambial será cada vez mais digital e exigente. A Royal Partner já se prepara para isso com:

• Revisão de processos internos

  
  

• Fortalecimento dos controles de compliance

  
  

• Capacitação contínua da equipe

  
  

• Abertura para novas tecnologias e parcerias

“Não somos uma empresa engessada. Somos uma empresa em movimento.”

A entrevista com Luís Marques revela que o sucesso da Royal Partner Câmbio vai além de boas operações. Está enraizado em atitude técnica, resiliência, compromisso com a conformidade e visão estratégica sobre o futuro do câmbio.

A empresa continua crescendo porque está disposta a fazer o que muitos evitam: mergulhar na complexidade com responsabilidade e método.